guardo fundo em meu peito
paixões de muitos anos atrás
como nada se perde na natureza
meu amor não se perde, só se transforma
Linguisteta
sábado, 4 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Não gosto da instrumentalização
das gentes contemporâneas
Não se olha nos olhos
Não se dá bom dia
Se você olhar o fundo do outro
Povo pensa que você é louco
Acredito na possível humanidade
das humildes gentes humanas
Acredito que nascemos iguais
morremos mais iguais ainda
Outros fatores são aleatórios
e tão improváveis quanto
a vida é matematicamente
improvável
Ainda assim, acredito em ti
duvido do possível
das gentes contemporâneas
Não se olha nos olhos
Não se dá bom dia
Se você olhar o fundo do outro
Povo pensa que você é louco
Acredito na possível humanidade
das humildes gentes humanas
Acredito que nascemos iguais
morremos mais iguais ainda
Outros fatores são aleatórios
e tão improváveis quanto
a vida é matematicamente
improvável
Ainda assim, acredito em ti
duvido do possível
Ela me chama de poeta
Ela me atrai e repele
Ela fala com a pele
A pele dela diz que me quer
A mente dela pensa demais
E não sabe que ela quer
Pensa em mim sempre
Sempre me provoca
Finge que me engana
Finjo que acredito
Finjo que não ligo
Mas ela me afeta
Pare de jogar
Não sou cassino
Pare de querer
Que eu seja menino
Se sabemos quem somos
E o que queremos
Não precisa disso
Só nos amemos
Tem gente que de fato acredita
Que mais vale uma frustração na mão
Que duas felicidades avoando
Falo nada além de que
Se engane até o fim da vida
Quando descobrir, querida
Que sua felicidade voou há muito
Não me culpe não me tente
Não pense no que perdeu
Que estou perdido há muito
Mas não de buscar-nos
Mesmo que já não existamos
quarta-feira, 1 de maio de 2013
desprenda-se das coisas
una-se às pessoas
mas não se apegue
desapegue-se de tudo
desate-se até da vida
mas não se entregue
dedique-se com afinco
faça sempre o possível
mas faça bem o bem
beneficie-se da luz
beneficie-se do ar
beneficie-se da água
deixe a vida fluir por ti
flua por ti nosso amor
que o tempo resolve a si
una-se às pessoas
mas não se apegue
desapegue-se de tudo
desate-se até da vida
mas não se entregue
dedique-se com afinco
faça sempre o possível
mas faça bem o bem
beneficie-se da luz
beneficie-se do ar
beneficie-se da água
deixe a vida fluir por ti
flua por ti nosso amor
que o tempo resolve a si
às vezes me sinto um bocó
no meio de gente linda
se já não conheço bem
me sinto melhor só
será que todo mundo é também bobo
quer contato conversa carinho
mas deixa o engodo da angústia
devorar a calma com fome de lobo?
a consciência do que traz aflição
seja o vício o frio a falta a fome
(desejo carrega tudo que é nome)
é início e meio de redenção
no meio de gente linda
se já não conheço bem
me sinto melhor só
será que todo mundo é também bobo
quer contato conversa carinho
mas deixa o engodo da angústia
devorar a calma com fome de lobo?
a consciência do que traz aflição
seja o vício o frio a falta a fome
(desejo carrega tudo que é nome)
é início e meio de redenção
terça-feira, 30 de abril de 2013
Pequeno foi meu princípio
minha essência ácida
desoxirribonucleica
núcleo da semente
espérmica
Vasto será meu fim
minha mente ávida
desesperiférica
limite do fruturo
cósmico
Oscilamos como
as ondas
do mar
do som
da luz
Presos entre
os pólos
de mim
de ti
de nós
Entre átomo e cosmo
transito
sem paz
sem mais
nem menos
No meio do caminho
reflito
com deus
com eus
mais uns
Entre
micro e
macro me
perco
Me acho na busca
Me meço na ideia
Me cabo no verbo
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Ela é tão doce que o açúcar se sente amargo
Ela é tão jovem que um bebê fica velho
Ela é tão linda que Vênus vira Vulcano
Ela é tão sincera que a verdade se duvida
Ela é tão direta que toda linha se curva
Ela é tão toda ela que eu já não sou mais eu
Sou todo aprendizado
Aprendo o doce do humor
Aprendo o novo do tempo
Aprendo a beleza da lava
Aprendo a verdade da vida
Aprendo as curvas do espaço
Aprendo os caminhos que invento
E tudo ela pode descobrir
domingo, 28 de abril de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)